A Maternidade Real Também Tem Ambivalência

A chegada de um filho é muitas vezes acompanhada de uma avalanche de sentimentos — amor profundo, medo, culpa, alegria, cansaço. Nem sempre é fácil admitir, mas todas essas emoções fazem parte da experiência de ser mãe.

Na visão winnicottiana, ser uma “mãe suficientemente boa” não é sobre perfeição. É sobre estar disponível de maneira sensível, dentro das possibilidades reais. E isso inclui reconhecer que, sim, às vezes dá vontade de fugir. Às vezes dá medo. E tudo isso é humano.

A psicoterapia pode ser um espaço importante para a mulher que deseja acolher a si mesma nesse momento tão intenso. Um espaço onde as contradições da maternidade podem ser escutadas, sem julgamento. Onde você pode existir como mulher, para além do papel materno.

Maternidade e autenticidade não precisam ser opostos. Existe espaço para ambas.

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Este artigo foi escrito por:

Picture of Ester Amaral

Ester Amaral

Psicóloga clínica especializada no acolhimento das demandas emocionais femininas, com uma abordagem acolhedora, respeitosa e livre de julgamentos.

Sobre a autora
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