Muitas mulheres chegam à primeira sessão de terapia com receio de “não saber o que falar”. Isso é mais comum do que parece — e está tudo bem.

A ideia de que precisamos ter clareza sobre o que sentimos, ou de que devemos “render” na terapia, muitas vezes vem de um mundo que cobra produtividade até mesmo no campo emocional. Mas a verdade é que a terapia é, antes de tudo, um lugar para existir. Para respirar. Para escutar-se.

Na psicanálise winnicottiana, acreditamos que a fala verdadeira nasce quando o ambiente é seguro o suficiente. Ou seja, não é você quem precisa saber o que dizer — é o espaço que precisa permitir que as palavras venham, no seu tempo.

Aqui, não há pressa. Cada silêncio tem valor. Cada pequena descoberta é respeitada. A terapia não é sobre performance, é sobre presença.

Você pode chegar do jeito que estiver. A gente constrói juntas.

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Este artigo foi escrito por:

Picture of Ester Amaral

Ester Amaral

Psicóloga clínica especializada no acolhimento das demandas emocionais femininas, com uma abordagem acolhedora, respeitosa e livre de julgamentos.

Sobre a autora
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Psicóloga clínica especializada no acolhimento das demandas emocionais femininas, com uma abordagem acolhedora, respeitosa e livre de julgamentos.

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